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Olá, sou a Juliana!
Estudante de Nutrição, terminando a 4ª fase e Técnica em Nutrição atuando desde 2014, como funcionária de uma instituição pública.
Depois que terminei o curso técnico, lá em 2008, resolvi mudar de área porque vivenciei algumas situações no trabalho que me levaram a pensar que não era o melhor caminho a seguir. Cursei Secretariado Executivo, pensando no intercâmbio que poderia acontecer, mas, definitivamente, nunca foi a minha praia. Empurrei com a barriga para conseguir finalizar.
Quando surgiu o concurso para técnica eu decidi me inscrever e em 2014 fui chamada para ocupar o cargo. Eu só não imaginava que a vaga era numa UAN que atendia cerca de 10.000 pessoas por dia! Eu sempre abominei o ambiente de produção, e foi um choque pra mim, ter que assumir essa posição, mas eu não tinha como recusar, pois afinal, era um cargo público, com estabilidade, etc, etc, etc. Nesse tempo, já com ensino superior concluído, engatei uma pós em Segurança dos Alimentos, para aprender mais sobre a área em que havia me inserido.
O tempo passou, eu aprendi o trabalho e em 2018 surgiu a oportunidade de mudar para um Colégio de ensino básico, também em UAN, mas com proporção menor de pessoas atendidas e uma cozinha bem caseira, nada industrial. Nessa vivência, comecei a sentir falta de ter mais conhecimento em algumas questões, pois quando se trabalha em escola a gente não lida só com a rotina da UAN em si - questões higiênico-sanitárias, cálculos para compras, etc, mas também com educação nutricional, com pessoas que apresentam patologias e restrições alimentares, com alunos que chegam curiosos cheios de perguntas...
Foi então que, durante a pandemia, eu tive a ideia de dar dois passos para trás e iniciar nova graduação, em Nutrição dessa vez. Minha intenção, além de adquirir mais conhecimento, era crescer profissionalmente, aumentar as possibilidades de atuação e fontes de renda e há algum tempo venho pensando em qual nicho eu me encaixaria melhor para atuar como nutricionista. Pensei em distúrbios gastrointestinais, fungos... mas sabe quando o coração não vibra? Eu não sinto o chamado pra mergulhar nessa área.
Cheguei à conclusão, surpreendentemente, de que eu gosto mesmo de UAN, organizar, planejar a rotina da unidade, seguir protocolos, criar formas de atender com excelência as pessoas que consomem as refeições produzidas na "minha" UAN. Nesse momento não me vejo clinicando, e foi duro assumir esse posicionamento, porque no fundo eu não me conformo em ter me apaixonado pela área que eu tinha pavor.
Gerir uma cozinha envolve não só o conhecimento da legislação higiênico-sanitária. É gerenciar equipe, projetar o ambiente da forma correta para que a rotina da unidade flua, minimizando ao máximo os perigos de contaminações, é selecionar os melhores ingredientes, é saber conservar e entender os riscos da má conservação, é pensar e repensar os processos de forma a preservar os recursos naturais, é também engatilhar projetos que visam minimizar prejuízos à natureza, é entender as patologias a fim de ajudar quem passa por algum tipo de restrição e precisa de ajuda... Eu perderia mais algumas linhas desse texto listando o tanto de coisas que uma nutri pode e precisa saber para trabalhar em cozinha.
A minha ideia aqui, é trazer informações pertinentes ao ambiente de produção de alimentos, para te ajudar na prática profissional ou na sua própria casa, na sua rotina de escolha dos alimentos, conservação, preparo seguro.
Afinal, onde tem comida e gente pra comer, a saúde é prioridade!
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